Data: 21-05-2012
Criterio:
Avaliador: Miguel d'Avila de Moraes
Revisor: Tainan Messina
Analista(s) de Dados: CNCFlora
Analista(s) SIG:
Especialista(s):
Justificativa
Espécie amplamente distribuída. Está protegida por unidades de conservação (SNUC) e se encontra em coleções ex situ.
Atenção: as informações de taxonomia atuais podem ser diferentes das da data da avaliação.
Nome válido: Vriesea carinata Wawra;
Família: Bromeliaceae
Sinônimos:
Algumas variações podem ser observadas ao longo da área de distribuição de V. carinata, tais como a forma da inflorescência, que pode ser quadrada a oblonga e as flores que variam de quatro até 16 (Costa; Wendt, 2007).
A espécie apresenta ampla distribuição geográfica e suas subpopulações são compostas por numerosos indivíduos, considerada não ameaçada (Costa, 2002).Nunes-Freitas (2004) registrou apenas três indivíduos em uma única subpopulação na Ilha Grande, Angra dos Reis - RJ.Segundo Reitz (1983), a espécie apresentou uma densidade média de 0,35 indivíduos/m², formando agrupamentos de dois a cinco indivíduos.
Ocorre em Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul (Martinelli et al, 2008, Forzza et al, 2010).
1.2.1.3 Sub-national level
Observações: Citada na Lista de espécies da flora ameaçadas de extinção do Rio Grande do Sul na categoria "Vulnerável" (VU) (CONSEMA-RS, 2002).
4.3 Corridors
Observações: Ocorre no Corredor Central e da Serra do Mar da Mata Alântica (Martinelli et al, 2008).
5.7 Ex situ conservation actions
Observações: A espécie está em cultivo ex situ na propriedade particular Tropic Beauty, Nassau, Bahamas (Baensch; Baensch 1998).
4.4 Protected areas
Observações: Ocorre na Estação Ecológica Estadual Juréia-Itatins, que possui uma área de 82.000 ha (Araujo et al, 1994); no PARNA Serra dos Órgãos, Teresópolis - RJ (Dias, 2009); na E.E. da Ilha do Mel, Paranaguá - PR (Kersten; Silva, 2001); na Reserva Natural do Morro da Mina, que está inserida na APA de Guaraqueçaba (Petean, 2009); no P.E. Carlos Botelho, São Miguel Arcanjo - SP (Rocca, 2006); no P.E. das Fontes do Ipiranga, São Paulo - SP (Santos, 2008); no P.E. do ibitipoca, Lima Duarte - MG (Monteiro; Forzza, 2008).
- ANDRE FELIPPE NUNES-FREITAS. Bromeliáceas da Ilha Grande: Variação inter-habitats na composição, riqueza e diversidade da comunidade. Doutorado. Rio de Janeiro: Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2004.
- RODRIGO DE ANDRADE KERSTEN. Epifitismo vascular na bacia do Alto Iguaçu, Paraná. Doutorado. Curitiba: , 2006.
- COSTA, A.F.; WENDT, T. Bromeliaceae na região de Macaé de Cima, Nova Friburgo, Rio de Janeiro, Brasil., Rodriguésia, Rio de Janeiro, v.58, p.905-939, 2007.
- MARTINELLI, G.; VIEIRA, C. M.; GONZÁLEZ, M. ET AL. Bromeliaceae da Mata Atlântica Brasileira: Lista de Espécies, Distribuição e Conservação. Rodriguésia, v. 59, n. 1, 2008.
- FORZZA, R.C.; COSTA, A.; SIQUEIRA-FILHO, J.A. ET AL. Vriesea carinata in Bromeliaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Disponivel em: <(http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2010/FB006441)>.
- MARTINELLI, G.; VIEIRA, C.M.; LEITMAN, P. ET AL. Bromeliaceae. Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 186-204 p.
- REITZ, R. Bromeliáceas e a malária - Bromélia endêmica. 1983. 193-197 p.
- VERSIEUX, L.M.; WENDT, T. Checklist of Bromeliaceae of Minas Gerais, Brazil, with notes on taxonomy and endemism. Selbyana, v. 27, n. 2, p. 107-146, 2006.
- BAENSCH, U.; BAENSCH, U. Blooming Bromeliads. 1998. 216-233 p.
- ANDREA FERREIRA DA COSTA. Revisão taxonômica do complexo Vriesea paraibica Wawra (Bromeliaceae). Doutorado. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2002.
- ARAUJO, A.C.; FISCHER, E.A.; MARLIES, S. Floração sequencial e polinização de três espécies de Vriesea (Bromeliaceae) na região de Juréia, sudeste do Brasil., Revista Brasileira de Botânica, v.17, 1994.
- VÍTOR DE QUEIROZ PIACENTINI. Relações entre floração de bromélias e uma comunidade de beija-flores numa área de floresta ombrófila densa so sul do Brasil. Mestrado. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 2006.
- ALINE DOS SANTOS DIAS. Ecologia de Epífitas Vasculares em Uma Área de Mata Atlântica do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, Teresópolis, RJ. Dissertação de Mestrado. Seropédica, RJ: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, 2009.
- KERSTEN, R.A.; SILVA, S.M. Composição florística e estrutura do componente epifítico vascular em floresta da planície litorânea na Ilha do Mel, Paraná, Brasil., Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, v.24, p.213-226, 2001.
- MARISE PIM PETEAN. As epífitas vasculares em uma área de floresta ombrófila densa em Antonina, PR. Doutorado. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 2009.
- MÁRCIA ALEXANDRA ROCCA DE ANDRADE. Recurso floral para aves em uma comunidade de Mata Atlântica de encosta: sazonalidade e distribuição vertical. Doutorado. Campinas: Universidade Estadual de Campinas, 2006.
- REGNALDO GOUVEIA DOS SANTOS. Impactos sócio-ambientais à margem do rio São Francisco: um estudo de caso. Mestrado. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2008.
- MONTEIRO, R.F.; NETO, L.M.; FORZZA, R.C. Bromeliaceae do Parque Estadual de Ibitipoca, Minas Gerais, Brasil.
- CONSELHO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE, RIO GRANDE DO SUL. Decreto estadual CONSEMA n. 42.099 de 31 de dezembro de 2002. Declara as espécies da flora nativa ameaçadas de extinção no estado do Rio Grande do Sul e da outras providências, Palácio Piratini, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, 31 dez. 2002, 2002.
CNCFlora. Vriesea carinata in Lista Vermelha da flora brasileira versão 2012.2 Centro Nacional de Conservação da Flora.
Disponível em <http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/pt-br/profile/Vriesea carinata
>. Acesso em .
Última edição por CNCFlora em 21/05/2012 - 13:50:14